Nem sabia que já estava marcada a estréia, ontem um grande amigo me lembrou e decidimos reviver os velhos tempos em que iamos juntos ao cinema pra ver lançamentos interessantes, como por exemplo o lançamento de Terminator... uau, boas lembranças.
Pensamos em reviver isso com esse título impactante, que tem o mérito de ser o filme mais antigo e mais marcante de FC que o cinema já exibiu.
O filme original é bastante modesto, orçamento baixo, efeitos especiais praticamente insignificantes, mas é marcante, especialmente por ser um dos primeiros filmes a lembrar que nós, humanos, consumimos nosso planeta de forma errada.
Nesta versão mais moderna não mudaram o discurso, continuamos a destruir o planeta, mas o filme vem com outra roupagem.
Alguns personagens não mudaram... como a delicadeza da moça que interage com Klatoo (e não Klaatu, como querem abrasileirar) e o próprio Klatoo mantém o ar distante do personagem original, embora particularmente eu entenda que Michael Rennie ganhe disparado de Keanu Reeves, que lembra mais o Neo de Matrix do que o sisudo extra-terrestre.
Gort (o robot) também mudou, no filme de 1951 era um ator, vestindo uma armadura, desta vez foi feito totalmente em computação gráfica, ganha um ar mais ameaçador e se transforma depois em uma verdadeira praga do egito... literalmente.
O menino do primeiro filme era basicamente o responsável pela mudança de opinião de Klatoo sobre nós, terrestres, mas se dependesse da interpretação ou do personagem do filho do Will Smith - que já começa a aumentar a renda da familia - estaríamos ferrados.
Eita molequinho chato, não sei se impliquei com o personagem ou no ator, mas sei que deu vontade das uns cascudos no moleque.
Kathy Bates também ganha um papel de destaque, com um personagem que não tinha no outro filme, uma assessora presidencial. Kathy é excelente atriz, mas está totalmente perdida neste papel.
Os efeitos especiais impressionam, mas não convencem, um dos momentos mais marcantes do filme original é quando Klatoo dá ordem a Gort para "congelar" o planeta, para mostrar aos terrestres o poder que tem, na verdade é a cena que dá nome ao filme e os produtores resolvem justamente tirar este momento e colocam uma papagaiada de uma nuvem de gafanhotos de metal, absolutamente ridícula, no lugar. Bah... estragaram.
Claro que quem não viu o filme anterior pode até gostar e os fãs de FC e de efeitos destruidores vão gostar, mas a mensagem original do primeiro filme se perde com cenas de violência gratuita que não tem no primeiro filme.
Na verdade Klatoo se torna um matador, no filme original é um ser pacifico e tranquilo, que é agredido e mesmo assim demonstra sua boa índole, neste filme ele age com violência e abusa de seus poderes, demonstrando - na verdade - que a inteligência superior da raça que representa é apenas tão violenta quanto nós somos.
E falta a este filme o discurso ecológico, de que precisamos mudar para nos tornar realmente seres evoluídos.
Alias falta muita coisa.
E espero que fique explicado, finalmente, de onde vem um apelido que gosto de usar KlattoBaradaNikto, que é simplesmente a frase-chave que desarma Gort, quando ele entra em modo de destruição.
Uma pena... esperava mais desse filme.
Pensamos em reviver isso com esse título impactante, que tem o mérito de ser o filme mais antigo e mais marcante de FC que o cinema já exibiu.
O filme original é bastante modesto, orçamento baixo, efeitos especiais praticamente insignificantes, mas é marcante, especialmente por ser um dos primeiros filmes a lembrar que nós, humanos, consumimos nosso planeta de forma errada.
Nesta versão mais moderna não mudaram o discurso, continuamos a destruir o planeta, mas o filme vem com outra roupagem.
Alguns personagens não mudaram... como a delicadeza da moça que interage com Klatoo (e não Klaatu, como querem abrasileirar) e o próprio Klatoo mantém o ar distante do personagem original, embora particularmente eu entenda que Michael Rennie ganhe disparado de Keanu Reeves, que lembra mais o Neo de Matrix do que o sisudo extra-terrestre.
Gort (o robot) também mudou, no filme de 1951 era um ator, vestindo uma armadura, desta vez foi feito totalmente em computação gráfica, ganha um ar mais ameaçador e se transforma depois em uma verdadeira praga do egito... literalmente.
O menino do primeiro filme era basicamente o responsável pela mudança de opinião de Klatoo sobre nós, terrestres, mas se dependesse da interpretação ou do personagem do filho do Will Smith - que já começa a aumentar a renda da familia - estaríamos ferrados.
Eita molequinho chato, não sei se impliquei com o personagem ou no ator, mas sei que deu vontade das uns cascudos no moleque.
Kathy Bates também ganha um papel de destaque, com um personagem que não tinha no outro filme, uma assessora presidencial. Kathy é excelente atriz, mas está totalmente perdida neste papel.
Os efeitos especiais impressionam, mas não convencem, um dos momentos mais marcantes do filme original é quando Klatoo dá ordem a Gort para "congelar" o planeta, para mostrar aos terrestres o poder que tem, na verdade é a cena que dá nome ao filme e os produtores resolvem justamente tirar este momento e colocam uma papagaiada de uma nuvem de gafanhotos de metal, absolutamente ridícula, no lugar. Bah... estragaram.
Claro que quem não viu o filme anterior pode até gostar e os fãs de FC e de efeitos destruidores vão gostar, mas a mensagem original do primeiro filme se perde com cenas de violência gratuita que não tem no primeiro filme.
Na verdade Klatoo se torna um matador, no filme original é um ser pacifico e tranquilo, que é agredido e mesmo assim demonstra sua boa índole, neste filme ele age com violência e abusa de seus poderes, demonstrando - na verdade - que a inteligência superior da raça que representa é apenas tão violenta quanto nós somos.
E falta a este filme o discurso ecológico, de que precisamos mudar para nos tornar realmente seres evoluídos.
Alias falta muita coisa.
E espero que fique explicado, finalmente, de onde vem um apelido que gosto de usar KlattoBaradaNikto, que é simplesmente a frase-chave que desarma Gort, quando ele entra em modo de destruição.
Uma pena... esperava mais desse filme.
1 comentário
Boa tarde. Estou encantada com as páginas que tenho acessado. Maravilhoso este artigo, preciso encontrar o filme de 1951, o atual assisti e não gostei. Realmente, o garoto é chato (puxou a mãe Jada). Ainda não consegui resolver a colagem do ASCII no orkut.Você é fera em informática (sou cyberanalfa)então, quando possível, escreva um artigo sobre a colagem. Nos falamos a qualquer momento. Parabéns. Obrigada, Regina.