segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

FRANTIC

Em 1988 Harrison Ford ainda era canastrão mas com menos rugas e num intervalo entre Star Wars e Indiana Jones, estrelou este filme, sob a batuta de Roman Polansky.
A idéia de Polansky, que também é co-autor do roteiro certamente era homenager o mestre Hitchock, embora não chegue muito perto das situações de suspense, mas cria aquele ar de cinema fantasioso que faz a gente saber que está assistindo um filme.
A história é banal, um médico leva a esposa até Paris, onde falaria numa conferência mas sua esposa desaparece misteriosamente.
O filme tem todos os clichês, a troca de malas, o assassinato misterioso de alguém que ninguém sabe quem é, bandidos que não parecem bandidos, policiais omissos, intriga internacional e uma ameaça ao mundo livre.
Não convence, não tem cenas sérias de ação e o ponto mais alto do filme acaba ficando nas mãos da coadjuvante, que na verdade carrega o filme nas costas, Harrison Ford só faz caras e bocas e usa seu nome, sua fama, para tentar emplacar o filme.
Nem me lembro se emplacou na época, mas sei que eu não tive nenhuma vontade de assistir e só vi hoje a tarde porque a mãe apareceu com vontade de ver e não gosta de ver filmes sozinha.
Tive que ficar explicando pra ela, porque se perdia na confusão de personagens, queria saber porque a mulher dele tinha sumido e ficou chocada com o careca degolado, que Polansky coloca na tela só para chocar.
Não vou dizer que é um filme ruim, pelo contrário, até consegui captar minha atenção, especialmente pelo bom trabalho de Betty Buclkey, até então uma desconhecida para mim e que o IMDB dedurou que faz muito sucesso em séries de TV, tais como Lei e Ordem.
Harrison Ford faz aquele tipo trapalhão, simpático e meio triste que o popularizou, teve momentos que pensei que ia sacar sua pistola de raios e dar uns tiros nos vilões, que alias me pareceram muito bonzinhos.
Legalzinho... dá pra ver numa tarde de chuva com a namorada, mas ela vai chorar no fim.

1 comentário

Anônimo disse...

Very good!

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