
Como sou fã incondicional de Jackie Chan foi só ver este título "dando sopa" nos P2P da vida que trouxe logo para meu pendriver e apesar de ter uns outros tantos títulos na frente coloquei direto pra ver na mesma noite.
Esperava apenas mais um dos tantos filmes com o estilo Chan de piadinhas e tudo mais, mas o que vi foi um filme surpreendentemente sério - sem nenhuma piada - e ainda abordando um tema que a gente pode até não entender bem, mas percebe-se que é algo extremamente sério lá do outro lado do planeta.
Segue a sinopse do filme... pra dar uma idéia...
O Japão, no início dos anos 1990, passa receber um grande número de imigrantes chineses foragidos de seu pais. Um deles é o mecânico Steelhead (Jackie Chan), que entra no Japão ilegalmente para tentar encontrar a namorada Xiu Xiu (Xu Jinglei). Para poder sobreviver, Steelhead e o amigo Jie (Daniel Wu) conseguem alguns trabalhos no perigoso bairro Shinjuku. É quando ele descobre que Xiu Xiu casou-se por conveniência com Eguchi (Ken Watanabe), um líder mafioso da Yakuza. Para ficar mais próximo da amada e ainda obter sua cidadania no país, Steelhead aceita trabalhar para Eguchi como assassino profissional. Mas o que lhe parecia incorreto inicialmente muda de figura quando ele percebe que começa a ganhar poder dentro da Yakuza.
Não é a primeira vez que Jackie tenta ser mais "sério" mas é o primeiro filme em que o vejo sem fazer piadas, apenas interpretando e sem exagerar nas cenas de ação.
Não quer dizer que ele mereça um Oscar (alias mereceria pelo conjunto da obra) pela interpretação, não podemos esperar uma interpretação mais densa e dramática de alguém que sempre fez papel de palhaço, mas eu diria que ele se sai muito bem e tem como parceiro principal o excelente Naoto Takenaka que faz o inspetor Kitano, um papel bastante clichê, mas muito bem intepretado.
A história é bastante dramática e apesar do roteiro deixar a desejar em muitos pontos (por exemplo, não define o que acontece com a ex namorada) e não explorar adequadamente os personagens isso acaba "passando batido" enquanto meu queixo caia em ver Jackie tentar ser apenas um ator e não um dublê-palhaço e o mais interessante, ele consegue... como já disse anteriormente, o cara se sai bem.
Não vou recomendar como o "filme do ano" pois para gostar deste filme precisa conhecer o Jackie, sua história e perceber que ele lutou por anos para conquistar seu espaço e seu estilo, para - só depois de conseguir - fazer o que todo mundo esperava que ele fizesse, ficar mais parecido com o Bruce Lee.
Sim, neste filme Jackie não imita trejeitos de quem o inspirou na carreira, nem tenta demonstrar suas capacidades marciais (que já cansou de demonstrar) mas assume o ar sombrio que sempre dominou os poucos filmes de Bruce Lee e faz um filme realmente sério, sobre uma temática séria, mas com o estilo conhecido e até já batido de filmes policiais.
O mais interessante neste filme é que JC não se preocupa em ser "mocinho" ou "bandido" na verdade todos os personagens são dúbios, alguns tem escrito "eu sou mau" na testa mas o velho certo/errado fica meio perdido, a moral e a ética são confundidas tanto por quem representa a lei quanto quem representa os que estão fora dela.
Sem dúvida um filme a ser visto e pensado... adorei e fico feliz de ver Jackie Chan ter chegado ao máximo e ainda ter folego pra inovar e fazer algo diferente do que fez a vida toda.
Que venham outros filmes assim...
Não quer dizer que ele mereça um Oscar (alias mereceria pelo conjunto da obra) pela interpretação, não podemos esperar uma interpretação mais densa e dramática de alguém que sempre fez papel de palhaço, mas eu diria que ele se sai muito bem e tem como parceiro principal o excelente Naoto Takenaka que faz o inspetor Kitano, um papel bastante clichê, mas muito bem intepretado.
A história é bastante dramática e apesar do roteiro deixar a desejar em muitos pontos (por exemplo, não define o que acontece com a ex namorada) e não explorar adequadamente os personagens isso acaba "passando batido" enquanto meu queixo caia em ver Jackie tentar ser apenas um ator e não um dublê-palhaço e o mais interessante, ele consegue... como já disse anteriormente, o cara se sai bem.
Não vou recomendar como o "filme do ano" pois para gostar deste filme precisa conhecer o Jackie, sua história e perceber que ele lutou por anos para conquistar seu espaço e seu estilo, para - só depois de conseguir - fazer o que todo mundo esperava que ele fizesse, ficar mais parecido com o Bruce Lee.
Sim, neste filme Jackie não imita trejeitos de quem o inspirou na carreira, nem tenta demonstrar suas capacidades marciais (que já cansou de demonstrar) mas assume o ar sombrio que sempre dominou os poucos filmes de Bruce Lee e faz um filme realmente sério, sobre uma temática séria, mas com o estilo conhecido e até já batido de filmes policiais.
O mais interessante neste filme é que JC não se preocupa em ser "mocinho" ou "bandido" na verdade todos os personagens são dúbios, alguns tem escrito "eu sou mau" na testa mas o velho certo/errado fica meio perdido, a moral e a ética são confundidas tanto por quem representa a lei quanto quem representa os que estão fora dela.
Sem dúvida um filme a ser visto e pensado... adorei e fico feliz de ver Jackie Chan ter chegado ao máximo e ainda ter folego pra inovar e fazer algo diferente do que fez a vida toda.
Que venham outros filmes assim...
1 comentário
prepostero.
se acha que o jackie chan só faz papel de palhaço, nao conhece bem a PODEROSA filmografia desse ator.